Economia, crise e o “Índice do batom”

Mais um motivo para gostarmos tanto do tema! Enquanto todo mundo tá falando em crise e recessão, eis que as marcas de cosméticos nao param! Taí, a nossa diva Bruna Tavares tendo que explicar todo dia porque os batons liquidos da linha dela com a @tblogs não lançaram antes, se você não viu os snaps eu reforço a informação da Bru: A indústria não está dando conta de produzir tanta matéria prima para suprir a necessidade do mercado. Tá bom pra você? Pra mim só não tá melhor porque não dou conta de comprar tudo! hauhauhau

Vocês já ouviram falar em “índice do batom”? Ou que não há crise na área de beleza?

Pois é, isso é verdade! E é mais um motivo para amarmos nossas belezinhas – batom, perfume, creme, shampoo, sombra, delineador, esmalte… – e a industria investir pesado nisso.

Eu explico melhor: Em momentos de crise, a pessoa permite-se pequenos agrados pois ela está se privando de trocar o carro, comprar dez pares de sapato – ou um mesmo – , ou deixou de trocar o celular, computador e etc. Os itens de beleza além de serem muito mais baratos, levantam a auto-estima e não é só isso, também há um trabalho de marketing envolvido na área, acrescentando cores, campanhas e temas lúdicos que servem como um escapismo da realidade. Aquela realidade em que é necessário economizar energia, água, sair menos, cortar custos e etc.

O termo “Indice do Batom” foi criado por Leonard Lauder (presidente da empresa Estee Lauder), que percebeu que em épocas de crise econômica como na década de 30, ou após o atentado às torres gêmeas, as vendas de batom cresciam o equivalente ao que despencavam outos setores. Hoje não resumimos mais só ao batom, mas a todos os cosméticos, esmaltes, desodorantes, produtos de cabelo e etc. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosmética (Abihpec), o setor de cosméticos responde por 1,8% do PIB brasileiro e tem crescido a taxa média de 10% no ano e ainda deve ter suas vagas de empregos aumentadas em 4%. Muito diferente do que está acontecendo com o restante do mercado. E não venha me dizer que é coisa de mulher! Hoje, em média 30% dos consumidores de produtos na área da beleza são homens. O Brasil é o terceiro mercado que mais consome produtos do gênero, o país fica atrás apenas dos Estados Unidos e Japão.  O Brasil representa 9,4% do mercado consumidor ao redor do globo. E movimenta $101 bilhoes ao ano desde a produção até o consumidor final.

Mais exemplos?

Me diga quantos quiosques da Maybelline surgiram na sua cidade nos ultimos tempos? Isso não é coincidencia! A L’oreal vem espalhando pontos de venda da marca em shopping e centros comerciais.

A L’Oreal também comprou a Niely assim ela vai contar com toda a estrutura da Niely  e em 2016 pretende criar um centro de treinamento para profissionais da área de beleza.

Foram inauguradas em terras tupiniquins: Sephoras (que prentende inalgurar 40 lojas até 2018. – PLEASE, COME TO NATAL, PLEASE! – hahahaha) , M.A.C., Benefit, Kriolan… fora as novidades nacionais… – acabei de descobrir que a Lola Cosméticos vai lançar uma linha de makes! <3 –

Não são fatos isolados, é uma avalanche de Belezinhas e Lindezas! <3

Clique na galeria para saber mais sobre as lindezas aí!

Eu não vejo isso só como uma oportunidade de mercado em que as empresas visam lucro e crescimento e tem sorte de estarem na área “correta” para aquele momento. Eu tenho um olhar otimista, pra mim se essas belezinhas são motivo de alegria e tem um poder que a gente nem percebe mas consome,  e se elas puderem tornar nossos dias mais alegres, com a auto estima elevada e conseguirmos através desses pequenos deleites nos mantermos cheios de energias boas, um sorriso, um bom gesto, que trazem bons frutos para o nosso dia a dia, isso será mara! Eu acredito que tudo na vida ficará mais fácil: A crise passa, o dinheiro a gente recupera… mas o dia a dia taí pra ser vivido. Não podemos nos privar de tudo, não podemos desanimar. Nossas belezinhas estão aí para preencher nossos dias de cores, idéias, criatividade, poder e confiança. Porque tudo passa, e a gente tem que viver agora, com ou sem crise, o resto a gente inventa. =)

Fonte para estatísticas e nerdices econômicas: